terça-feira, 23 de junho de 2015

O amor é clichê.


Falar de amor sempre é clichê. Pois é, não tem como não ser. Eu nunca fui de namorar e fugia de compromissos. Muitas pessoas me diziam que namorar não é tão legal assim, que você torna outro e se priva de muitas coisas. Logo pensei que namorar não era pra mim; deixasse para as pessoas mais carentes e apaixonantes. Mas, e quando se encontra o seu melhor amigo e vê nele todas as qualidades que um dia você buscou em alguém?! E quando se surpreende que você não se tornou outra pessoa, mas sim descobriu mais sobre quem você é?! E quando você passa a amar uma pessoa que é tão feita pra você que passa a entender o porquê de nunca ter dado certo com alguém antes?! Pois é, fico feliz em não conhecer o namoro que aquelas pessoas disseram. Quando me encontram e dizem que eu 'fiiiiinalmente' fiquei presa eu penso que presa é a última coisa em que estou, porque eu poderia estar em qualquer outro lugar, mas eu sempre escolho estar com ele. Eu que sempre fui de escrever não escrevi no nosso primeiro mês juntos, nem nos outros que se seguiram, afinal nós comemoramos todos os dias, e pra mim todos os dias são tão especiais que até não fazer nada com ele é divertido. Um dia, em uma dessas brincadeiras de adolescente, fiz uma lista de tudo o que queria em um namorado. Nós sabemos que pessoas perfeitas não existem e nós crescemos frustradas porque o nosso príncipe nunca chega, também sabemos que não são todos que tem a sorte de encontrar tudo o que quer em uma única pessoa, mas eu achei, item por item. Eu achei e as vezes eu paro e fico olhando pra ele pensando na sorte que eu tenho. Em cada gesto de carinho e compreensão, em cada atitude de amor, em cada beijo roubado ou abraço apertado está a minha dose de sorte. Porque eu ganhei na loteria o que o dinheiro não pode comprar. E eu sou perdidamente apaixonada por aquele gigante com o coração mais doce que já tive o prazer de encontrar. Obrigada por me tornar o maior dos clichês, obrigada.